terça-feira, 29 de junho de 2010

uns tem atitudes, outros fotografam atitudes alheias

O vento jogou o cachorrinho na água e a dona dele apavorada não conseguia acudi-lo. O rapaz que tirou a roupa e se jogou na água p/salvá-lo é modelo e estava na baía para jogar as cinzas da avó no mar, numa cerimônia familiar.




"A RAZÃO DOS CÃES TEREM TANTOS AMIGOS,
É QUE MOVEM SUAS CAUDAS MAIS
QUE SUAS LÍNGUAS."

Se usarmos nosso tempo, dedicação, atenção para proclamar sorrisos, felicidade e amor,
tudo fica melhor, tudo se transforma e assim cumprimos o que Deus nos confiou...
As pessoas precisam AMAR mais e julgar menos...
Todo mundo é igual, e estamos todos destinados a um mesmo futuro...
Mas apesar desse destino certo, cabe a cada um a liberdade de escolha, enquanto respira....
Como você decide viver a vida é o que faz diferença nos momentos em que passar por provações.

 Vamos AMAR mais!

terça-feira, 15 de junho de 2010

movida a sonidos

não é atoa que meu blog tem como slogan vida com trilha sonora, sim a minha vida tem trilha sonora. hoje ouvindo minha playlist percebi que cada música me lembra uma pessoa, lembra momentos, lembra sentimentos.
muito engraçado, ouvir e lembrar. nostalgia pura - eu sei. em alguns casos as lembranças são de coisas que nem aconteceram, mas a música em si me reporta a uma situação boa (na maioria dos casos).
a música resume muito do jeito, da essência, do estilo das pessoas. deve ser por isso que eu gosto tanto de música (pra não dizer de músicos, hehehe), como boa pisciana que sou, a música me ajuda a conhecer o íntimo das pessoas, o que elas tem de bom (ou de ruim).

nos fones, neste exato momento: hash pipe - weezer. o que você esta ouvindo agora?

terça-feira, 8 de junho de 2010

ansiedade master

segunda-feira, 7 de junho de 2010

o que você quer ser quando crescer? Feliz!

há 10 anos concretizei um sonho: me tornar publicitária. quando entrei na faculdade, não sabia ao certo o que eu pretendia com este título, mas estava fascinada com a oportunidade de brincar com a criatividade para vender ideias e emoções.
estava decidido: serei uma criativa (e seja lá o que isso quer dizer). a faculdade vende essa promessa, formar criativos especiais, aqueles que todo mercado cobiça ter em sua equipe. passei 4 anos tentando me tornar uma "criativa". de diretora de arte à redatora. fiquei frustrada porque nem sempre minhas ideias eram brilhantes, e eu achava que para ser criativo, isso era pré-requisito, ser sempre brilhante. desisti dessa vida de "criativa", de lá pra cá, passei tentando me achar dentro dessa profissão que escolhi. eu pensava: a Anamel (minha professora preferida, minha primeira chefe, minha orientadora da vida toda) me disse que sou criativa, mas eu não levo jeito para a criação, o que eu posso fazer então? onde eu posso usar minha criatividade?
os anos passaram e chegou uma hora que eu não podia mais perder tempo, tinha que fazer a profissão que escolhi render alguma coisa, ser de fato meu sustento, com ou sem criatividade.
fui trabalhar numa agência como planejamento. o que eu menos fiz foi planejamento, na verdade, mas tive a possibilidade de testar todas as áreas de uma agência, para descobrir onde afinal eu podia me encaixar. acabei me direcionando para o atendimento, quem diria? seguindo os passos da minha maior incentivadora. eu podia esperar tudo menos isso.
o melhor conselho que ela poderia me dar para essa nova função: tenha paciência e saiba administrar os sentimentos. existe um grande conflito entre atendimentoXcriação, e aqueles que conseguem administrar os sentimentos e ter paciência, ganham a guerra. respirei fundo e fui em frente.
perguntei: o que um bom atendimento tem que ter?
ela respondeu: organização; entender do negócio do cliente e conquistar a confiança das pessoas; carisma com honestidade.
e foi aí que fiz mais uma descoberta: entendendo do negócio do cliente, eu não conquisto só a confiança dele e da minha equipe, mas também tenho sentimento de causa para ajudar a minha equipe a achar soluções, ideias inovadoras e eficientes. e olha aí onde foi que eu finalmente pude "enfiar" minha criatividade.
hoje, quando participo de um brain e contribuo com minhas ideias, e vejo que elas serviram para construir uma campanha ou trabalho para meu cliente, eu me sinto realizada.
ser criativo não é um cargo, é um dom, não se aprende em nenhuma faculdade, a gente já nasce assim. o importante é saber como aproveitar isso dentro da profissão que escolhemos.
o atendimento é a pessoa dentro da agência que mais entende do cliente, e em contrapartida entende o processo criativo. se essa figura souber contribuir na construção dos trabalhos de forma estratégica, mais consistente poderá ser o trabalho da criação e como resultado final teremos campanhas bonitas, criativas e eficientes. o papel do atendimento não deve ser o de dificultar a vida da criação, seja passando briefings incompletos ou detonando uma ideia avaliada com o gosto pessoal, pelo contrário, estamos aqui para facilitar, dar todos os subsídios necessários, colhendo todas as informações, pensando junto com a criação para que a campanha seja aprovada sem refações e um sucesso absoluto.
ser criativo em atendimento é saber olhar as coisas sob uma ótica diferente, é entender o problema do cliente, traduzir isso de forma clara a todos, e auxiliar na construção de uma solução efiicaz. a criação não quer saber é de gente dizendo como eles devem fazer, e sim que digam o que deve ser feito. é para isso que uma agência é dividida em setores, para que cada um faça a sua parte. mas só faz sentido quando todos trabalham pela mesma causa, em conjunto. duas cabeças pensam muito melhor do que uma isolada.