sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

1 década publicitária

dia 8 de janeiro de 2000. a esta hora eu estava me deslocando para o Tourist Hotel, em Pelotas, pegando a chave do meu quarto, me preparando para o evento mais marcante da minha vida (até o momento).
momento inesquecível, que acabou despertando saudade de algumas coisas que me marcaram pra sempre:

- as festas na casa do Jairo nosso querido Dindo, que adora nos fazer serentas, e que em sua voz eternizou a música-tema daquela turma "Garçom" sua back vocal, Leticia Godoy, sempre entrando na música na hora certa, dando aquele tom de ECO em tudo que o Jairã entoava. Eu não sei o que era melhor, o vocal da Letícia ou o Rudmar imitando ela  (me ajudem a identificar por favor).

- os pararás que o João fazia também ficaram na história dessa turma, na real a gente só precisava de uma desculpa pra estarmos todos juntos, quanto mais dias comemorando parece que isso ia adiando a data da formatura, ou melhor, tornando ela ainda mais especial.

-  o TCC, que para muitos foi um suplicio e um parto literalmente, lembro das manhãs com cheiro de cigarro na casa da Luzinha. Na verdade eu e a Luzinha fizemos no total 4 TCCs: o meu, o dela, o da Luluca e láaa no final o do João. Lembro que até para o Guanabara a gente foi eu e ela pra aplicar as pesquisas em frente as gôndolas dos biscoitos Zezé. No fim isso nos fortaleceu tanto, que o que antes era tão custoso, acabou sendo depois motivo de comemoração, quando alguém saía de uma das salas do campus II comemorando mais uma etapa concluída.

- a choradeira na hora de pegar o diploma, não sei quem chorava mais a gente ou a Ana Amélia, nossa querida Patrona. Sim nossa turma não poderia ter um nome melhor do que o dela. Na hora que eu fui pegar meu diploma, que olhei para a Ana e ela chorava sem parar, me abracei nela e não consegui dizer nada, e ela só me apertava e dizia: ai querida que saudade! (mal sabia ela que ia me aturar pro resto da vida). e o Jairã querido, enxugando as lagrimas, daquele jeitinho que só ele tem hehehe.

- a democracia pelos gastos controlados para a comemoração da formatura também foi algo que ficou pra história. Pra terem uma ideia, as recepcionistas que ficavam indicando para os familiares quais eram as suas mesas eram a Carmem (mulher do Mishuo) e a Milene (mulher do Jairo). Os seguranças eram os porteiros da Católica, a galera que acompanhou nossa trajetória na facul, e que no fim a Rosane Victória acabou contratando para poupar dinheiro e deixar tudo em casa. fogos, até fogos de artifício tivemos, pelo menos durante 5 minutos, foi o tempo da gente sair do salão e chegar na beira do canal, mas eu ouvi o barulho com muita animação.

- o calor infernal daquela noite também foi inesquecível. mas nossos convidados não se mixaram, cairam na piscina durante o baile, teve gente que voltou pra Rio Grande, num bus fretado só pra festa, todo molhado e de cueca. Algo que só podia ter sido mesmo na nossa turma pra acontecer (e rio-grandino ne)

- não lembro de uma música que tocou no baile, minto, lembro sim, Garçom, aquela que o Jairo fez a banda tocar e deu uma palhinha,bebum,pra nós, claro que a bebedeira fez parte da performance, pra interpretar melhor a música. e nesse momento toda a turma se sentou em frente ao palco e cantava junto em coro. Os convidados deviam pensar que estavam em festa de loucos, mas não, em festa de familia é sempre assim. sorte que não tinha videoke (como na festa que teve na casa da irmã do João)

- do banho de piscina lembro do episódio do Jairo, nadando sem oculos, bem faceiro que já tinha conseguido ter fôlego para atravessar a piscina 3 vezes, sem reparar que passava ao lado de um casal (de seguranças) que estavam "transando" dentro da piscina. ah o limo também foi algo que custou pra sair dos cabelos.

- o café da manhã do dia seguinte, no hotel, eu perdi...mas isso é uma outra história que não deve ser lembrada, não agora.

sim, nós vivemos um ano numa grande família. sinto saudade disso até hoje. na verdade a família ainda existe, mas como ela é grande, cada um fica num cantinho do mundo, mas todos sempre no coração com certeza.

como disse a Letícia Braga no discurso dela de oradora, realmente para a Turma de Comunicação Ana Amélia Brauner Perera, o céu é o nosso limite.

2 comentários:

Garota Enxaqueca disse...

Pati!!! Só tu mesma pra lembrar disso tudo com tanta riqueza de detalhes! Adorei! Lembro direitinho das manhãs lá em casa, fumando feito condenadas e terminando meu TCC. E as tardes no Guanabara? E aquela festa a fantasia na casa do Jairo? Que saudade! Que tempo bom que, infelizmente, jamais vai voltar. Mas o fato é que curtimos muito, sugamos tudo e fizemos grandes amigos. Uma pena que não vai dar pra comemorar os 10 anos daquele dia tão especial.
Beijão

PatPouzada disse...

é vero Lu, é vero! acho ate que vou comprar uma ceva bem boa hoje e tomar em comemoração a esta data! só lembrando e rindo das lembranças boas